Este vinho resulta de pequenos e imensuráveis detalhes, cuja conjugação permitiu expressar a originalidade do seu terroir.
2015, Robert Parker – 95 pontos
“O Torre do Esporão 2011, feito principalmente com Alicante Bouschet, Syrah e Touriga Franca, e alguns outros, está na garrafa há dois anos. Esta é apenas uma apreciação prévia – será lançado no próximo ano. Está incluído neste número (dedicado mais a segunda impressões e provas verticais) porque é o último dos três Torres, e estava incluído com os outros dois na prova vertical. Se não é o melhor Torre até agora, está lá perto. Tem uma textura sensual e apelativa. No entanto, é poderoso e revela fibra. Tem um final intenso, mas ainda não consegue expressar as notas de fruta mais delicadas. A longo prazo, parece sofisticado, equilibrado e muito elegante. Deverá envelhecer muito bem. Quando for lançado, dê-se-lhe mais alguns anos na adega, e adquirirá mais harmonia e complexidade.” Mark Squires
O ano 2011 é um dos melhores anos da década. Ficou caracterizado por intempéries e oscilações da temperatura e humidade fora de época que resultaram em baixa produção. O Verão ameno, com as noites bastante frescas, proporcionou uvas de excelente qualidade.
GEOLOGIA DO SOLO
Natureza granítica de transição para xistosa, estrutura
franco-argilosa.
IDADE DAS VINHAS
25 anos.
Vindimado à mão em pequenas caixas e por casta. Com desengace, esmagamento, fermentação alcoólica com temperaturas controladas em lagares (22º a 25 ºC), prensagem, seguindo-se a fermentação maloláctica em barricas.
18 meses em barricas. Seguiram-se 3 anos de estágio em garrafa.
David Baverstock e Luís Patrão
Denso quase opaco.
Complexo e concentrado, com notas de fruta de bagas pretas, combinadas com apontamentos de licor de chocolate amargo e alguma menta fresca.
Na boca é profundo, compacto, denso e estruturado com uma textura acetinada, final longo e cheio de carácter.