Acreditamos que a Região do Vinho Verde tem potencial para fazer vinhos tintos leves e elegantes, sem qualquer obrigação de incluir a casta Vinhão. Procurámos uvas de película mais fina, com menos cor e aromas mais frescos. Escolhemos a (Es)Padeiro (de Basto, que afinal não é de Mondim), uma casta desvalorizada por tantos. Potenciámos o seu perfil fermentando num globo de vidro, por maceração carbónica, com parte esmagada e 3% de engaço. Depois de prensado, voltou para o globo de vidro onde terminou a fermentação, acabando por estagiar 6 meses com borras totais.
É parte do projeto de inovação do Esporão “Fio da Navalha”.
Desengace à mão, sem esmagamento. Fermentação carbónica em globo de vidro com 3% de engaço. Fermentação com leveduras indígenas. Passado um mês foi prensado numa prensa vertical, terminando a fermentação no globo.
Estágio em borras totais no globo durante 6 meses.
Lourenço Charters