Recuperar a tradição da produção de vinhos de talha.
O Outono e o Inverno foram mais frios e chuvosos do que no ano anterior, registando-se os maiores níveis de precipitação e as temperaturas mais baixas entre Novembro e Fevereiro. Ainda assim, a temperatura e precipitação estiveram dentro dos valores médios dos últimos 18 anos. A Primavera teve temperaturas mais altas do que em 2016, levando à antecipação dos estados fenológicos. Quente e seca garantiu o desenvolvimento saudável das uvas. O início do Verão começou por ser mais quente do que no ano de 2016 (+2,0 °C), o que levou a uma antecipação do início da maturação. Os meses de Agosto e Setembro acabaram por decorrer com temperaturas mais baixas do que em 2016, com a maturação das uvas a ocorrer mais rapidamente e os níveis de açúcar mostrando-se mais elevados, o que originou vinhos brancos mais encorpados, com notas de fruta madura, e vinhos tintos ricos e concentrados.
GEOLOGIA DO SOLO
Vinha plantada em pé-franco em solos arenosos.
Desengace parcial, esmagamento, fermentação em talha revestida com pez Louro, conduzida por leveduras indígenas. Os vinhos foram mantidos até ao dia 20 de Novembro em contacto com as massas vínicas, e a fermentação maloláctica ocorreu na Talha. Prensagem em prensa vertical, estágio em inox e garrafa.
David Baverstock e Sandra Alves
Rubi brilhante.
Fruta madura e fresca, onde predominam os frutos vermelhos, notas de bosque e especiarias.
No paladar sente-se firmeza, num conjunto cerrado, elegante e intenso.