2018 2017 2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010
O desafio para os enólogos de encontrar as quatro castas que, neste ano, apresentam a maior empatia e, em conjunto, produzem um perfil de vinho complexo e distinto.
A Primavera apresentou-se com temperaturas mais baixas e com maior humidade do que nos anos anteriores, condições climatéricas ideais para as doenças fúngicas nas videiras que implicaram um cuidado acrescido nas vinhas, para evitar os ataques de míldio. As temperaturas mais frescas nesta altura do ano providenciaram um período de crescimento vegetativo mais longo e apesar do calor que se fez sentir a partir de julho, o inicio da vindima aconteceu cerca de 10 dias mais tarde que o habitual. As temperaturas quentes continuaram ao longo de todo o período da vindima, mas as uvas chegaram com uma qualidade excelente, com níveis de açúcar moderados e com acidez um pouco mais baixas que a media dos anos anteriores.
GEOLOGIA DO SOLO
Natureza xistosa e estrutura franco-argilosa
IDADE DAS VINHAS
15 anos
Fermentação com temperaturas controladas (22 a 25ºC) em lagares com pisa a pé, cubas de betão e cubas de inox.
Estagiou durante 6 meses entre cuba de betão e barricas de carvalho francês, seguidos de mais 6 meses em garrafa, antes de ir para o mercado.
Vinho regional alentejano que resulta do melhor lote de quatro castas tintas, bem-adaptadas ao terroir e que se evidenciem a cada vindima. Cada casta é vinificada em separado, de forma a realçar as características singulares de cada uma.
David Baverstock e Sandra Alves
Aspecto límpido, cor rubi concentrada.
A Touriga Nacional transmite algum floral e a Touriga Franca acrescenta as bagas pretas, num conjunto complexo e elegante complementado pelas notas de compota e algumas especiarias que lembram pimenta preta.
Na boca sente-se a textura da Touriga Franca, a firmeza e estrutura do Syrah, complementado pelo final longo e intenso providenciado pelo Petit Verdot.