«Entre o Brasil e os Estados Unidos, passei por São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Boston, Rhode Island, Nova Jérsia, Nova Iorque e Birmingham e com quem estive senti um enorme interesse em descobrir e saber mais sobre os vinhos portugueses, sobre as nossas castas, a nossa identidade e o que os distingue».
No Brasil, existem ligações culturais e históricas que, obviamente nos aproximam. Nos Estados Unidos o desafio é maior, além de que é mais fácil encontrar vinhos de todo o Mundo.
A apresentação dos novos vinhos, ajuda a revelar a identidade da própria Quinta, a sua diversidade, as suas características e os seus diferentes terroirs. Há sempre uma grande surpresa quando começamos a desvendar mais da Quinta. O facto de possuirmos a primeira vinha vertical do Douro, 8 terroirs distintos em cerca de 50ha de vinha e maioritariamente vinhas verticais são os elementos que mais surpreendem. Depois, há uma enorme identificação com o caminho da sustentabilidade e práticas biológicas que estamos a seguir.
Estive em vários almoços e jantares, e por isso, tive oportunidade de provar os vinhos com a gastronomia mais tradicional de cada sítio. Apesar de serem gastronomias muito diferentes, os vinhos ligaram muito bem quer no Brasil como nos Estados Unidos. Pela sua frescura, acidez e concentração são vinhos com uma grande versatilidade gastronómica.
Foi uma viagem muito importante. Não esquecerei a forma como fomos recebidos e os nossos vinhos apreciados. Estou certo de que voltaremos».