Todas as parcelas são consideradas como letra A, a categoria máxima a que as vinhas podem aspirar na região do Douro, ocupando zonas com 300 m de altitude e zonas mais próximas da ampla frente de rio, alternando entre a plantação ao alto, de que a Quinta dos Murças foi pioneira, e os patamares, segundo o método mais clássico do Douro. As vinhas ao alto são utilizadas nas encostas que apresentem um declive até aos 47% de inclinação, com talhões desnivelados por taludes em terra e estradas de trabalho. Nas encostas com declives mais pronunciados, optou-se pela construção de patamares estreitos com um bardo, apresentando apenas uma linha de vinha.
Nas vinhas com mais de 60 anos de idade, com cerca de 5 hectares, não é aplicado qualquer herbicida para controlo de infestantes, sendo esse controlo assegurado de forma manual. Curiosamente existem dois núcleos de vinhas velhas, uma situada a cerca de 110m de altitude e a outra a cerca de 300m de altitude. Dos 30% de área de vinha nova, 5ha estão em produção biológica.