Meses depois e uma obra completa, encontramo-nos, finalmente, na origem deste vinho – a Herdade do Esporão. Na nossa garrafeira, na cave, com as obras à frente, o artista fez uma viagem por todo o caminho percorrido até aqui. «Fiquei muito feliz com o convite. Além do Esporão ser uma marca que já conhecia, o meu irmão João Queiroz foi o artista convidado, em 2014. Fazer um rótulo é algo diferente do que costumamos fazer e que eu nunca tinha feito. E estar ao lado de tantos outros colegas que fazem parte desta colecção é grafiticante».
Além do reconhecimento e do prestígio de estar ao lado de outros artistas com a sua obra, foi o próprio exercício, o desafio que o fez aceitar e continuar. «Isto de desenhar um rótulo é algo que projecta o nosso trabalho numa outra dimensão. Como é que se passa um desenho que já se sabe que vai prestar aquele propósito. Um projecto que levei como um exercício desafiador».