Este exercício que começou por ser meramente simbólico acabou por ter uma forte componente artística. A intercepção das diversas linhas e formas justifica, no ponto de vista do design, aquilo que é a vida do vinho na talha, o seu movimento.
Daqui partimos para aquele que foi o mote final, as linhas que representam os limites da própria talha nas quais colocamos relevo. Uma dinâmica correspondente à realidade que faz com que o rótulo apresente uma vibração da sua linguagem visual. A textura do papel advém de fibras vegetais o que remete para um universo mais quente e agradável e as cores representam a cor do barro mas um vermelho mais escuro, quase sanguíneo, à qual foi aplicado um verniz espessurado. A tipografia recria o carácter mais puro do próprio vinho e o texto tem uma composição centrada atribuindo um carácter mais sério ao trabalho.”