Fazer um vinho em ânforas é acima de tudo um exercício de contenção, de resistir à tentação de intervir. A forma mais segura de vinificar é adicionar sulfuroso e controlar o que está a fermentar, mas um vinho em ânfora exige que o processo se desenrole da forma mais natural possível. “Claro que é um vinho com notas mais incomuns, mas apresenta características e uma identidade muito próprias.”
A inovação faz sempre mais sentido quando está alicerçada na sabedoria do passado, permitindo reinterpretar a história que queremos contar. O recurso a ânforas para armazenar vinho já existia em civilizações remotas – Gregos, Romanos e Etruscos que usavam terracota para guardar o fruto das suas vindimas.
Impruneta, na região italiana da Toscânia, é um município italiano com uma terracota de excelente qualidade, reconhecido mundialmente desde a Renascença. Foi precisamente nesta cidade que foi criada a ânfora usada no Quinta dos Murças Ânfora, que dão origem a uma surpreendente harmonia entre vinho e natureza.
“Tanto na origem, onde na a vinha biológica procura restabelecer o equilíbrio natural, como na adega, em que procuramos intervimos o mínimo possível ao longo do processo, o Ânfora é uma expressão fiel da nossa interpretação do que são as nossas vinhas.”
O Quinta dos Murças Ânfora é o nosso primeiro DOC Douro vinificado em ânfora, uma edição ligada à terra de onde nasce, limitada a apenas 800 litros e disponível em exclusivo nas lojas de Enoturismo da Quinta dos Murças e da Herdade do Esporão. Prová-lo é conhecer um vinho que compreende quem somos, de onde vimos e para onde vamos.